O movimento talibã paquistanês (TTP, na sigla em urdu) reivindicou o duplo atentado suicida contra uma academia de forças de segurança no norte do Paquistão que matou pelo menos 88 pessoas nesta sexta-feira (13), informou a emissora Dunya. Na semana passada, o grupo fundamentalista, aliado da Al Qaeda desde 1996, quando Bin Laden chegou ao Afeganistão após ser expulso do Sudão, já havia prometido retaliações contra os governos locais e os Estados Unidos.
"É uma vingança pela morte de Osama bin Laden", afirmou à emissora um porta-voz do TTP, identificado como Ehsanulá Ehsan, que ameaçou dar sequência aos "ataques contra as forças de segurança". Segundo a agência EFE, 79 recrutas da guarda de fronteiras (Frontier Corps) e nove civis morreram no duplo ataque suicida registrado na cidade de Charsada, a duas horas de carro de Islamad, capital paquistanesa. Entre os 105 feridos, 25 estão em estado grave, segundo a agência.
O atentado aconteceu quando recrutas deste corpo de segurança voltavam de ônibus a suas casas após vários dias de treino. "Não envieis vossas crianças às forças de segurança", advertiu o porta-voz taleban na mensagem lida à Dunya. e acordo com as autoridades locais, cerca de 15 corpos ficaram totalmente carbonizados. As explosões foram tão fortes que pelo menos 20 veículos foram destruídos no ataque.
"É uma vingança pela morte de Osama bin Laden", afirmou à emissora um porta-voz do TTP, identificado como Ehsanulá Ehsan, que ameaçou dar sequência aos "ataques contra as forças de segurança". Segundo a agência EFE, 79 recrutas da guarda de fronteiras (Frontier Corps) e nove civis morreram no duplo ataque suicida registrado na cidade de Charsada, a duas horas de carro de Islamad, capital paquistanesa. Entre os 105 feridos, 25 estão em estado grave, segundo a agência.
O atentado aconteceu quando recrutas deste corpo de segurança voltavam de ônibus a suas casas após vários dias de treino. "Não envieis vossas crianças às forças de segurança", advertiu o porta-voz taleban na mensagem lida à Dunya. e acordo com as autoridades locais, cerca de 15 corpos ficaram totalmente carbonizados. As explosões foram tão fortes que pelo menos 20 veículos foram destruídos no ataque.
A guarda de fronteiras é integrada principalmente por pashtuns, a mesma etnia que habita as zonas tribais do Paquistão, ao contrário do Exército regular, dominado por punjabis e que é destacado para a área da fronteira com o Afeganistão apenas em grandes ofensivas militares.
A primeira reação no Ocidente ao ataque veio do Reino Unido, onde o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, condenou o atentado, classificando-o de "covarde" e "indiscriminado".
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