Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (EMURB) já iniciou as obras de recomposição do trecho da Estrada do São Francisco, cujo asfalto cedeu por causa do solo instável. O trecho integra uma zona de instabilidade geológica que faz o solo ceder e abrir fendas e buracos no asfalto. Assim, a EMURB realiza o mesmo serviço que recuperou totalmente o trecho em frente ao Instituto São José da Rua Floriano Peixoto.
O serviço foi avaliado pelo prefeito Marcus Alexandre, que junto com o presidente e o diretor Técnico da EMURB, respectivamente Jackson Marinheiro e José Carlos Fernandes, estiveram no local nesta sexta-feira, 29. A via sofreu desterramento na descida rumo à ponte e obrigou a EMURB e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTRANS) a promover intervenções no trânsito e na infraestrutura do local. O serviço definitivo só agora pôde ser realizado porque chegou o auge do verão.
As fortes chuvas e as oscilações nos níveis dos rios que cortam a capital influenciam nos deslizamentos de terra em fundos de vale, como vem ocorrendo no São Francisco, nas Placas e no Preventório. Nesse momento, a Prefeitura garante a segurança do trânsito sinalizando os acessos.
Na primeira semana de março passado, o aterramento do asfalto cedeu na Estrada do São Francisco, comprometendo parcialmente o trânsito e a segurança de pedestres e ciclistas. Assim, veículos transportando carga pesada ficaram impedidos de trafegar por aquele trecho até que seja realizado serviço definitivo e suficiente para dar total segurança aos motoristas.
Marcus Alexandre voltou a lembrar que se trata do mesmo fenômeno que ocorre nas ruas Joaquim Macedo, nas Placas, e na Quintino Bocaiúva em frente ao Instituto São José. Nessas regiões o solo rasteja por influência da calha do Igarapé São Francisco e do Rio Acre. A restrição naquele trecho conta com sinalização especial feita pela RBTRANS.
A EMURB está usando a mesma tecnologia aplicada na Floriano Peixoto, a manta conhecida como grelha geotêxtil. A manta soma-se a outra tecnologia de drenagem e sustentação de solo, como a manta bidim, e a aplicação da pedra rachão, para garantir a qualidade do serviço.
EMURB usa mesmo processo aplicado na Rua Floriano Peixoto
Ao incorporar essa tecnologia, a EMURB busca a afirmação por atrito do solo naquela região. Depois de feita a remoção de todo o material saturado, a EMURB instalou um colchão de brita com a manta geogrelha e, nesta semana estão sendo implantados os drenos horizontais. A brita número 4, ou pedra rachão, também está sendo utilizada na obra.
A manta geotêxtil não tecido possui propriedades hidráulicas, físicas e mecânicas que garantem o melhor desempenho e durabilidade quando o produto é utilizado para drenagem, filtração, separação, proteção, reforço e pavimentação. A manta geotêxtil é utilizada principalmente para proteção e reforço de materiais, para evitar danos no solo e promover melhorias em suas propriedades. Proporciona elevada permeabilidade já que possui grande capacidade de filtração.
Em linhas gerais os geotêxteis são mantas contínuas de fibras ou filamentos, tecidos, não tecidos, tricotados ou costurados. As mantas são flexíveis e permeáveis. São usados para aplicações de separação, proteção, filtração, drenagem, reforço e controle de erosões. A previsão é que em um mês aquele trecho da Estrada do São Francisco esteja liberada ao tráfego.
Da Assessoria
Fotos: Marcos Vicentti/Asscom
Fotos: Marcos Vicentti/Asscom
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