sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sem pulsação, americano conectado a máquina é o 1º a viver sem coração

O norte-americano Craig Lewis, de 55 anos, se tornou o primeiro homem a viver sem o coração. Uma máquina o manteve vivo por cinco semanas. O aparelho era responsável por fazer com que o sangue ficasse em circulação contínua e não apresentasse pulsação, já que não havia batimentos cardíacos. A cirurgia foi realizada em março de 2011 – ele morreu em abril do mesmo ano – e virou um documentário chamado "Heart Stop Beating".
Craig Lewis é o primeiro homem do mundo a viver sem o coração (Foto: Divulgação/Herzliya Films)Craig Lewis é o primeiro homem do mundo a viver sem o coração (Foto: Divulgação/Herzliya Films)
Em março do ano passado, Lewis sofria de uma anomalia no coração por conta do crescimento de proteínas anormais e os médicos atestaram que um marca-passo não funcionaria, de acordo com reportagem do jornal "The Daily Mail". Dois médicos do Texas Heart Institute (Instituto do Coração do Texas), nos Estados Unidos, criaram a solução de instalar um aparelho que mantivesse o sangue do paciente em um fluxo contínuo em seu corpo. A medida não exige que o aparelho simule batimentos cardíacos e, com isso, não tenha pulsação.
Aparelho instalado no corpo de Lewis usa pequenas lâminas para manter um fluxo de sangue contínuo (Foto: Divulgação/Herzliya Films)Aparelho instalado no corpo de Lewis usa
pequenas lâminas para manter um fluxo de sangue
contínuo (Foto: Divulgação/Herzliya Films)
Os médicos primeiro removeram totalmente o coração de Lewis para instalar o aparelho. Em um dia, ele já estava acordado e conversava com os médicos. Antes da cirurgia, ele tinha apenas 12 horas de vida, segundo os médicos.
A cirurgia, realizada em março, instalou um pequeno dispositivo no lugar do coração do paciente. Por meio de lâminas giratórias, o fluxo de sangue por todo o corpo é mantido de forma contínua.
O Instituto do Coração do Texas afirma que, antes da cirurgia, Lewis estava conectado a uma máquina de hemodiálise, um aparelho para respirar e outro para controlar os batimentos do coração.
Testes em animaisAntes de instalar o aparelho no corpo de Craig Lewis, os médicos Billy Cohn e Bud Frazier colocaram o aparelho em 50 animais. Um dia depois de ter a máquina no corpo, eles já tinham uma vida normal, comendo, caminhando e dormindo.
Fonte: globo.com

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Britânica de 21 anos conta como é ser assexuada

A britânica Jenni Goodchild, de 21 anos, se considera assexuada e afirmar não ter nenhum interesse em sexo, ainda que tenha um namorado.
'Para mim, basicamente, (ser assexuada) quer dizer que eu não olho para as pessoas e penso 'hmmm, eu gostaria de ter relações sexuais com você'. Isso simplesmente não acontece', diz ela.
A estudante da Universidade de Oxford faz parte de 1% dos britânicos que se identificam como assexuados. A assexualidade é descrita como uma orientação, diferentemente do celibato, que é visto como uma escolha.
'As pessoas me perguntam: 'se você nunca experimentou, como você sabe?' Bem, se você é heterossexual, você já experimentou ter relações com uma pessoa do mesmo sexo? Como você sabe que não ia gostar então? Você simplesmente sabe que você não tem interesse nisso, independentemente de ter experimentado ou não', diz ela.
A britânica Jenni Goodchild e seu namorado, Tim (Foto: Pioneer Productions)A britânica Jenni Goodchild e seu namorado, Tim (Foto: Pioneer Productions)
Na Grã-Bretanha, há um website dedicado à comunidade assexuada, a Asexual Visibility and Education Network (Rede de Visibilidade e Educação Assexual), que faz questão de frisar que a diversidade entre eles é tão grande como entre a comunidade 'sexual'.
O sociólogo Mark Carrigan, da Universidade de Warwick, explica que há, por exemplo, assexuados românticos e não românticos.
'Assexuados não românticos não tem nenhum tipo de relação romântica, então em muitos casos eles não querem ser tocados, não querem nenhum tipo de intimidade física', diz Carrigan.
'Os assexuados românticos não sentem desejo sexual, mas sentem atração romântica. Então, eles veem alguém e não respondem sexualmente a essa pessoa, mas podem querer ficar mais próximos, conhecê-la melhor, dividir coisas com ela.'
Namorado
Este é o caso de Jenni, que é hetero-romântica e, apesar de não ter nenhum interesse em sexo, ainda sente atração por pessoas do sexo oposto e está em um relacionamento com Tim, de 22 anos.
Tim, no entanto, não é assexuado.
'Muitas pessoas chegam a perguntar se eu não estou sendo egoísta de mantê-lo em uma relação que não vai satisfazê-lo e dizem que ele deveria namorar alguém como ele, mas ele parece bem feliz, então eu diria que ele é quem deve decidir isso', diz Jenni.
Segundo Tim, ele está gostando de passar tempo com Jenni e de conhecê-la melhor concentrando as atenções no lado romântico do relacionamento.
'A primeira vez que Jenni mencionou durante uma conversa que era assexuada, meu primeiro pensamento foi: 'hmmm, isso é um pouco estranho', mas eu sabia que não deveria fazer suposições sobre o que isso significava', explica Tim.
'Eu nunca fui obcecado por sexo. Eu nunca fui do tipo que tem que sair à noite e tem que achar alguém para ter uma relação sexual, só porque é isso que as pessoas fazem...então, não estou tão preocupado com isso.'
Ainda assim, a relação de Jenni e Tim tem um lado físico, já que eles se abraçam e se beijam para expressar seu afeto um pelo outro.
Estudos científicos
A assexualidade foi objeto de poucos estudos científicos, segundo Carrigan, porque até 2001 não havia uma comunidade assexuada e, portanto, um objeto a ser estudado.
'Houve muitas pesquisas sobre transtorno do desejo sexual hipoativo, que é classificado como um transtorno de personalidade, e é quando você não sente atração sexual e sofre por conta disso. Então, muitas pessoas que depois foram definidas como assexuadas podem ter sido vistas anteriormente como alguém que sofria desse transtorno', diz Carrigan.
A falta de pesquisas sobre o assunto dá margem a especulações sobre por que algumas pessoas não sentem desejo sexual.
'Há pessoas que definitivamente veem isso como uma doença, que pode ser curada com remédios, outras perguntam se já chequei meus níveis hormonais, como se essa fosse uma solução óbvia', diz Jenni.
'E há pessoas que vão ainda mais longe. Já me perguntaram se fui molestada quando era criança, que não é uma pergunta apropriada. E eu não fui.'
Preconceito e marginalização
Apesar de assexuados às vezes sofrerem discriminação, Carrigan diz que o preconceito é diferente da 'fobia' que lésbicas e gays podem sofrer.
'É mais uma questão de marginalização, porque as pessoas não entendem a assexualidade.'
'A revolução sexual mudou muito a forma como lidamos com o sexo e como pensamos nisso como sociedade. Algumas pesquisas me dão uma sensação de que há um grau de sexualização excessiva na sociedade, as pessoas simplesmente não entendem a assexualidade', diz Carrigan.
Segundo a especialista em relacionamentos e sexualidade Pam Spurr, as pessoas conseguem falar sobre baixa ou alta libido, mas a assexualidade não é um assunto muito discutido abertamente.
Carrigan acha que uma comunidade assexuada mais visível pode ter um efeito nas pessoas que não são assexuadas.
'Não havia um conceito de heterossexualidade até haver homossexuais. Foi só quando algumas pessoas passaram a se definir como homossexuais que passou a fazer sentido para outras pessoas pensar em si mesmas como heterossexuais', explica Carrigan.
'Se é verdade que até 1% da população é assexuada e mais pessoas vão saber que eles existem, será que isso vai mudar a maneira como pessoas 'sexuais' se veem? Porque não há hoje uma boa palavra para definir pessoas que não são assexuadas.'
Fonte: bbc

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Caso de Polícia: porcos e bois se alimentam no lixão de Tarauacá

Prefeita Marilete Vitorino diz que lixão, onde se acumula centenas de carcaças de animais, é ‘herança' de Vando Torquato.
Da Redação da Agência ContilNet
Os restos de animais se amontoam por todo lixão/Fotos: Antonio Messias
Os restos de animais se amontoam por todo lixão/Fotos: Antonio Messias
Um caso de polícia. É o mínimo que pode-se dizer do lixão de Tarauacá, onde porcos e bois se alimentam de todo tipo de sujeira, inclusive carniça da carcaça do gado abatido no município.

O repórter Antonio Messias, diretor da Rádio FM Feijó esteve no local, onde fez diversas fotografias que comprovam o descaso das autoridades com a saúde da população de Tarauacá.

No local, os servidores da prefeitura trabalham sem o uniforme adequado, principalmente sem as luvas de proteção. O lixo é transportado em um caminhão aberto, onde pode-se ver os trabalhadores andando em cima de toda sujeira.

Os porcos se alimentam da sujeira jogada no lixão
Os porcos se alimentam da sujeira jogada no lixão

A prefeita Marilete Vitorino disse que está preocupada com os problemas que o lixão tem causado à sua administração, e que providenciou um trator para ficar definitivo no local.

“Essa é uma herança da administração do ex-prefeito Vando Torquato que estamos tendo que administrar. Não está sendo fácil, mas já montamos uma equipe que irá fazer todos os serviços de limpeza da cidade”, adianta a prefeita.

Homens trabalham no meio da sujeira, sem roupas e luvas de proteção
Homens trabalham no meio da sujeira, sem roupas e luvas de proteção
Marilete diz que a equipe terá um prazo de 90 dias para resolver o problema no lixão e em outros locais, onde também se acumulam outros tipos de lixo.

Outro problema grave na cidade de Tarauacá é a grande buraqueira que se espalhou por quase todas as ruas. Esse é outro problema que a atual prefeita terá que resolver este ano, quando acontece as eleições municipais e ela irá disputar a reeleição.

Ossos de animais estão espalhados por todo local
Ossos de animais estão espalhados por todo local

Acre no combate a violência no trânsito

Diante do cenário violento de mortes causadas por acidente no trânsito em todo o país, o Governo do Acre reforça suas ações, por meio do Detran, apostando principalmente, no trabalho de conscientização.
O trabalho já apresenta resultados. O governador Tião Viana anunciou nesta terça-feira, 31, em agenda na cidade de Cruzeiro do Sul, que o município completa 140 dias sem acidentes com vítimas fatais. Desde o início de sua gestão que ele vem insistindo na conscientização de condutores e pedestres por um trânsito mais seguro. Para isso, o Detran vem realizando diariamente campanhas de educação de trânsito que passam desde blitze educativas até palestras em escolas
No Brasil 35 mil pessoas morrem por ano, 50 mil ficam paralíticas e 200 mil com deficiência física de menor risco. Esses dados são referentes as vítimas do trânsito. Para reverter esses números não basta só ação do governo. É preciso que cada cidadão também faça sua parte. Por isso, o Governo através do Detran, vem mobilizando a sociedade civil com o intuito de que fortalecer o combate a violência no trânsito.
"O Governo assume essa responsabilidade, fortalecendo ainda mais suas políticas públicas, mobilizando toda a sociedade para essa verdadeira luta contra a violência no trânsito. É bonito ver todos engajados nessa causa. Estamos pedindo a ajuda da população pela paz no trânsito, para continuarmos obtendo resultados como esse de Cruzeiro", disse Tião Viana.
Atualmente o Acre possui o menor número de acidentes da região norte. Em todo o Brasil ocupa o 12º lugar. “Entendemos que isso só foi possível com a ajuda do cidadão. Por isso, conclamamos todos para continuar o combate à mistura de álcool e direção. Dessa forma, estamos salvando vidas”, finalizou a diretora geral do Detran, Sawana Carvalho.
Fonte: agencia.ac.gov.br