terça-feira, 27 de maio de 2014

Governador entrega 20 veículos e mais de 170 equipamentos para a segurança


São 20 novas viaturas e mais de 170 equipamentos para reforçar a segurança (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
São 20 novas viaturas e mais de 170 equipamentos para reforçar a segurança (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
As polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros do Acre receberam nesta terça-feira, 27, 20 novas viaturas e mais de 170 equipamentos para reforçar a prestação de serviços de segurança pública. A entrega foi feita pelo governador Tião Viana durante solenidade realizada em frente ao quartel da Polícia Militar (PMAC).

“Hoje nós estamos anunciando mais 215 policiais militares convocados como novos agentes que estarão nas ações de rua, perto da população”

Governador Tião Viana
Os equipamentos e veículos, que somam investimento aproximado de R$ 1,5 milhão, foram adquiridos por meio de recursos da Estratégia Nacional de Segurança nas Fronteiras (Enafron), projeto criado na gestão da presidente Dilma Rousseff para fortalecer e integrar o policiamento e a proteção nas fronteiras brasileiras.
“O fortalecimento do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Polícia Civil, a ação ostensiva e hoje nós estamos anunciando mais 215 policiais militares convocados como novos agentes que estarão nas ações de rua, perto da população. Graças a Deus em 26% os assaltos e reduzimos de 21 homicídios, no mês passado, para sete este mês. Isso demonstra o esforço da ação integrada contra o crime e o tráfico de drogas que vamos vencer”, comentou Tião Viana.
fonte: agencia.ac.gov.br

Deputados apoiam fim do voto obrigatório

Medida está prevista na proposta de reforma política que foi elaborada por grupo de trabalho da Câmara após as manifestações de junho do ano passado. Reportagem especial explica esse e outros pontos do texto, que aguarda votação na CCJ.
As manifestações de junho de 2013 surpreenderam por sua força e espontaneidade, mas também pela rápida amplitude das reivindicações. Não demorou muito para que o tema reforma política ganhasse as ruas e, consequentemente, os discursos dos políticos.
A tentativa mais ousada de responder a essa demanda partiu da presidente Dilma Rousseff, que convocou cadeia de rádio e TV para propor, entre outras medidas, um plebiscito e uma constituinte exclusiva para redesenhar o sistema político-eleitoral do País. A proposta não foi bem recebida pelo Congresso, mesmo entre aliados do governo, que viram a ideia como uma usurpação das prerrogativas do Legislativo.
A alternativa apresentada pela Câmara dos Deputados foi a criação de um grupo de trabalho, em julho do ano passado, para converter em um projeto toda discussão acumulada ao longo de décadas.
Em menos de quatro meses, os parlamentares apresentaram uma proposta de emenda à Constituição (PEC 352/13) que contempla 16 pontos e, ainda hoje, aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Entre todas as tentativas anteriores de reforma política, nenhuma deu tanto destaque à adoção do voto facultativo como a elaborada pelo grupo de trabalho.
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Famílias do Preventório recebem auxílio na mudança para a Cidade do Povo


Maria Antônia acredita na melhoria da qualidade de vida pra família com a mudança pra Cidade do Povo ( Foto: Luciano Pontes/Secom)
Maria Antônia acredita na melhoria da qualidade de vida pra família com a mudança pra Cidade do Povo (Foto: Luciano Pontes/Secom)
As famílias contempladas com casas da primeira etapa da Cidade do Povo ainda estão em processo de mudança para a nova moradia. Nesta segunda-feira, 26, o Corpo de Bombeiros está auxiliando na transição de famílias do bairro Preventório. A atividade conta ainda com o apoio do caminhão da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar( Seaprof) para a mudança e a mobilização é realizada pelas equipes da Secretaria de Estado de Articulação Institucional (SAI) e Secretaria de Estado de Habitação (Sehab).
O coordenador do Núcleo de Articulação dos Movimentos Sociais da SAI, James Mendonça, explica que a previsão é que sejam realizadas as mudanças de dez famílias desta localidade. “Logo que o Corpo de Bombeiros e a família esvaziam a casa, ela é derrubada em seguida pela equipe de apoio da prefeitura. Uma providência para que as áreas de risco sejam evacuadas”.
A terceira casa que foi derrubada nesta manhã é a da Maria Antônia da Silva. Uma jovem mãe, com 24 anos e um filho de três meses, o Gabriel. Junto ao seu marido, residem no fim de um barranco no Preventório, um local de difícil acesso, por isso, para enfrentar as subidas e descidas na lama são usados os trapiches e escadarias. Um desafio para os colaboradores que fizeram o trajeto várias vezes ao dia para encaminhar essas famílias para uma nova fase de vida.
Preventório é um bairro ribeirinho que áreas com risco de desabamento na capital ( Foto:  Luciano Pontes/ Secom)
Preventório é um bairro ribeirinho que áreas com risco de desabamento na capital ( Foto: Luciano Pontes/ Secom)
O destino da mudança de Maria Antônia é a casa 8, quadra P da Cidade do Povo. O seu marido está desempregado e arrumava os objetos falando de sua expectativa para a adaptação na nova casa. Já a mãe do Gabriel explica que é uma melhoria de qualidade de vida: “Aqui, como é perto do rio, tem muito mato e tem muito animal peçonhento, além de muito carapanã, que judiava do meu filho e minha casa tá cheia de cupim, toda torta”, afirma.
As vizinhas também ajudavam a reunir a mudança e contam que estão inscritas para ir para a Cidade do Povo e por isso ansiosas em ser as próximas contempladas. “Aqui, até para tirar o cartão do Bolsa Família eu tive que pedir o endereço e comprovante dos outros, porque aqui não tem endereço. E é assim: dificuldade em tudo”, afirma a vizinha, Raimunda Silva, “por isso acho que ter uma casa lá vai ser muito melhor”, conclui.
Fonte: agencia.ac.gov

segunda-feira, 26 de maio de 2014

A segurança alimentar que vai do campo para a cidade


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Raimunda tempera a sopa que distribui com muita alegria e boas verduras do PAA (Foto: Arison Jardim/Secom)
Em 2003, um terço dos brasileiros sofriam de má nutrição e 18 milhões de desnutrição crônica e aguda. Esse era o contexto quando o governo federal botou em sua agenda de políticas públicas o combate à fome, e parte disso foi o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Abrangendo duas áreas da população brasileira, o produtor rural e as pessoas em situação de vulnerabilidade na zona urbana, o PAA demonstra como o cidadão, sem perder o sorriso, tem enfrentado problemas por anos e anos. “A gente veio nesse mundo é pra ajudar. Senão o que você estaria fazendo?”, ensina Raimunda de Assis, moradora do Bairro Plácido de Castro, na região da Sobral em Rio Branco.
Há nove anos, Raimunda e as demais companheiras da Associação de Mulheres “A Um Passo para a Libertação”, uma das 450 entidades atendidas pelo PAA, realizam um projeto de distribuição de alimentos aos moradores do bairro. Há oito anos o programa é parte importante na sopa distribuída todas as quartas-feiras e nas frutas entregues durante a semana.
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Nazário de Assis é “cliente” assíduo da sopa (Foto: Arison Jardim/Secom)
“É a maior ajuda que temos, porque olha só, sem ele não tenho couve e macaxeira para a sopa, banana, laranja, tangerina e outros produtos pra distribuir”, revela a cozinheira Raimunda sobre o PAA. As entidades sociais fazem a ligação entre o produtor e seu consumidor mais importante, a população em risco social, finalizando assim esse circulo que combate a fome e desigualdade.
Morador do bairro, o senhor Nazário de Assis, aos 68 anos, cuida de um neto com necessidades especiais. Aposentado, vive apenas do benefício que o adolescente recebe. Hoje o ex-seringueiro, nascido em Tarauacá, recebe, com a verdura na sopa que leva para casa, uma pequena ajuda do agricultor que, por anos, fez parte da história do Acre cortando seringa. “Graças a Deus, a janta de hoje eu levo daqui para mim e meu neto”, diz Nazário.
Fonte: agencia.ac.gov.br

PAA: há dez anos, direto do produtor para a merenda escolar


“O PAA é a melhor coisa que poderia existir para o produtor”, Francimar Flores (Foto: Angela Peres/Secom)
“O PAA é a melhor coisa que poderia existir para o produtor”, Francimar Flores (Foto: Angela Peres/Secom)
É na zona rural de Brasileia, mais precisamente no km 4 do Polo Agroflorestal Wilson Pinheiro, que Francimar Flores e a esposa Valdilene Gonçalves vivem há dez anos. É da produção de sua terra que provém o sustento, o vestir e o calçar dos três filhos. A entrega dos produtos direto para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), tem melhorado a renda dos produtores inseridos no programa, além de complementar o cardápio da merenda escolar no município, com a doação simultânea para as escolas.

“Se não fosse o dinheiro que eu ganho com o PAA não teria conseguido fazer essa casa e ainda ia morar na beira do rio”

Francimar Flores
Enquanto a cidade dorme, a rotina do produtor começa bem cedo junto ao nascer do Sol, afinal, é necessário tempo e dedicação para dar conta do roçado e da horta. Segundo Francimar, é um trabalho que requer coragem, mas ao mesmo tempo é compensador. Graças ao esforço diário, ele e a família deixaram o casebre onde moravam à beira do rio que corre logo atrás da propriedade. Agora não precisa mais temer os períodos de enchente porque já construiu uma casa digna para viver com a esposa e as crianças. “Se não fosse o dinheiro que eu ganho com o PAA não teria conseguido fazer essa casa e ainda ia morar na beira do rio”, contou.
Ter a venda da produção garantida para o governo é a motivação que o proprietário tem para continuar a fazer planos para a família, diferente de outros tempos em que só comercializava os produtos na feira de Brasileia e nem sempre vendia o que levava, muito menos a um preço justo. “Hoje tenho segurança para me programar com esse dinheiro, tenho como comprar roupas e calçados pros meus filhos e fazer a feira em fardos”.
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Na Escola Estadual Kairala José Kairala mais de mil alunos, em três turnos, são beneficiados com os produtos recebidos do PAA (Foto: Angela Peres/Secom)
Todas as terças-feiras, o caminhão encosta no portão da família para levar a produção até o Mercado Municipal de Brasileia. Uma preocupação a menos, já que antes era preciso fretar um carro para transportar a mercadoria. Com a entrega semanal no mercado, mais de 20 entidades de Brasileia recebem doações de arroz, macaxeira, feijão, frutas e verduras. Destas, são beneficiadas escolas, creches, igrejas e hospitais. “O PAA é a melhor coisa que poderia existir para o produtor”, frisou seu Flores.
A doação sempre chega em boa hora na Escola Estadual Kairala José Kairala. De acordo com a diretora Vilma Galli, mais de mil alunos em três turnos são beneficiados com os produtos recebidos do PAA. “É uma opção que temos para complementar a alimentação dos alunos e oferecer um cardápio mais saudável como vitaminas, saladas, mingau de banana ou uma fruta acompanhada pela refeição”, explica.
Fonte: agencia.ac.gov.br