segunda-feira, 23 de junho de 2014

Campanha incentiva doação de medula para ajudar menina com leucemia


Um transplante de medula é a única esperança para Elana Vitória vencer a leucemia (Foto: cedida)
Um transplante de medula é a única esperança para Elana Vitória vencer a leucemia (Foto: cedida)
Uma em um milhão. Essa é a probabilidade de haver compatibilidade entre o doador e o receptor de medula óssea. O transplante de medula é um dos tratamentos para a leucemia, câncer maligno que ataca os glóbulos brancos (leucócitos), causando anemia, infecções e hemorragias, além de dores nos ossos e articulações, quando não há evolução do tratamento por meio de medicamentos.
Essa dificuldade de compatibilidade torna necessário que haja um grande número de doações de medula óssea até que se ache uma compatível. É por esse motivo que familiares e amigos de Elana Vitoria, 8 anos, iniciaram na última terça-feira, 17, uma campanha de doação de medula. A menina luta há três anos contra a leucemia. Há cerca de três meses ela recebeu alta hospitalar, mas, recentemente, exames detectaram que a doença voltou. Sua única esperança é um transplante.
“A nossa esperança é que, por meio das doações, a gente encontre um doador compatível para que a Elana possa passar pelo transplante o mais rápido possível”, diz Angelina Santos, assistente social do Hospital do Câncer do Acre (Unacon) e uma das idealizadoras da campanha.
Para ser doador de medula, é necessário ter entre 18 e 55 anos e estar bem de saúde. O cadastro é feito no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre). Basta preencher uma ficha com dados cadastrais e coletar uma amostra de sangue para realização de exame de histocompatibilidade (HLA).
O candidato fica cadastrado no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e poderá ser chamado para a doação da medula, caso haja compatibilidade.
A direção do hemocentro promove, periodicamente, palestras para informar à população sobre a importância e estimular a doação de medula óssea.
“Há uma dificuldade muito grande de conseguir doações, principalmente por causa da desinformação. Nós pedimos que as pessoas realizem o cadastro, porque mesmo que não sirva para a Elana, mas pode servir para outra pessoa que está precisando de um transplante também”, enfatizou a gerente de captação do Hemoacre, Marlice Aquino.
Fonte: agencia.ac.gov.br

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