terça-feira, 9 de setembro de 2014

IDEB confirma Rio Branco como a 5ª melhor capital em educação no País

A Prefeitura de Rio Branco não tem dúvida quanto aos fatores que fazem a diferença e promovem a robustez do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da capital. As parcerias com os governos Estadual e Federal, além do compromisso da equipe gestora e a formação continuada, são fatores que proporcionaram um novo panorama educacional – e é exatamente isso que está comprovado no IDEB divulgado sexta-feira, 5, pelo ministro da Educação, Henrique Paim: Rio Branco passou a ocupar  a 5ª posição no ranking das capitais quando o assunto é desenvolvimento da educação básica.
 
Já há três anos, 100% dos professores lotados na Secretaria Municipal de Educação (SEME), inclusive os da zona rural, possuem escolaridade em nível superior. Com o esforço comum – gestores, professores, pais e alunos - Rio Branco saiu da 27ª colocação no ano de 2000 para a 8ª posição no ranking de 2011 e para o 5º lugar no último IDEB. “É um desempenho fantástico, exemplo para todo o País”, exaltou o prefeito Marcus Alexandre. No ranking municipal, a Escola Luiz de Carvalho Fontenele obteve o 1º lugar, com 6,8 pontos. A escola Chico Mendes é também um case de sucesso. Entre as três principais, inclui-se ainda a Escola Mariana Silva de Oliveira, visitada nesta segunda-feira, 8, pelo prefeito Marcus Alexandre e o secretário de Educação, Márcio Batista.
 
O IDEB foi criado pelo Ministério da Educação em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do MEC a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho em avaliações como o SAEB, para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil para os municípios.
 
A Escola Mariana de Oliveira, cujos integrantes receberam com muita alegria o prefeito e o secretário, tem 18 professores todos com especialização pedagógica, e mais de 580 alunos. A educação inclusiva conta com profissionais específicos para atendimento aos alunos com algum tipo de deficiência e não por menos a escola alcançou 6,1 pontos no levantamento divulgado recentemente pelo Ministério da Educação. A marca, lembrou o secretário de Educação e vice-prefeito de Rio Branco, Márcio Batista, está na média dos países desenvolvidos. “Estou muito feliz com estes resultados”, disse Márcio Batista. Na última Prova Brasil 39% de seus alunos até o 5° ano demonstraram que aprenderam o adequado na competência de leitura e na interpretação de textos. No Acre, a média foi de 37% dos alunos.
 
Apoio pedagógico, tecnologia e inteligência emocional impulsionam avanços em uma das três melhores escolas da rede municipal
 
Com seus 587 alunos, a escola Mariana Silva de Oliveira pôs em execução vários programas e ações, além do planejamento e a prática pedagógica, valorizando a leitura e a literatura para alcançar os melhores indicadores -mas principalmente fortaleceu  o acompanhamento pedagógico individualizado: “no começo do ano a escola faz um diagnóstico para identificar se o aluno precisa ou não de acompanhamento e em qual nível”, explicou o diretor da escola, Erivan Dias. Quando o diagnóstico indica a necessidade do apoio, o aluno passa a receber 25% a mais de aulas como reforço, participando inclusive de outros turnos.
 
Além disso, a escola foi a experiência-piloto da política de inteligência emocional em Rio Branco, algo que deu muito certo e que de acordo com os gestores educacionais também contribuiu com a elevação do IDEB. Pelo segundo ano consecutivo, a metodologia Liga Pela Paz faz parte da realidade escolar da Mariana de Oliveira. Trata-se de uma iniciativa liderada pela Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco que prepara os professores e alunos para reconhecer suas emoções e regulá-las, o que melhora a convivência, aumenta a aprendizagem e reduz a violência do município. É isso que vem acontecendo na Mariana de Oliveira.
 
Um computador para cada aluno
 
O quadro no hall de entrada da escola Mariana Oliveira mostra a importância da informática e da cultura da paz na família, na própria escola e na sociedade. A escola é uma das três bases acreanas do programa Um Computador Por Aluno (UCA) que tem como objetivo a inclusão digital distribuindo laptops para alunos e professores, além de oferecer infraestrutura para o acesso à Internet e capacitar gestores e professores no uso da tecnologia. No Acre, apenas três municípios fazem parte do UCA, mas o Governo do Estado trabalha para ampliar esse benefício.
 
O programa é realizado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), em parceria com as secretarias da Educação dos Estados brasileiros e Distrito Federal.
 
O estudante João Matheus, de 7 anos, disse gostar muito de ´brincar´com o computador e que o equipamento vem contribuindo para sua aprendizagem. “Eu gosto dos jogos, das brincadeiras que tem no computador”, disse o pequeno João. O professor Amarílio Ribeiro, coordenador do UCA na escola, avalia que o programa tem sim importante participação no resultado do IDEB.
 
O que é o IDEB?
 
 
IDEB é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.
 
O IDEB funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o IDEB é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente.
 
As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos.
 
Veja como ficaram as escolas da rede municipal de Rio Branco no IDEB 2014:
 
 
 
 
 
Da Assessoria
Fotos: Marcos Vicentti/Asscom

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