quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Instituto Evandro Chagas e governo levam ao interior palestra sobre mercúrio

Fonte: agencia.ac.gov.br

Elisabeth Santos em visita ao governador Tião Viana (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Elisabeth Santos em visita ao governador Tião Viana (Foto: Diego Gurgel/Secom)
As comunidades de Sena Madureira e Manoel Urbano irão sediar, a partir desta quarta-feira, 19, até 26 deste mês, o 1° Ciclo de Palestras sobre Saúde e Meio Ambiente, com ênfase na prevenção dos riscos do mercúrio. A iniciativa é promovida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), em parceria com Instituto Evandro Chagas (PA), órgão vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.
O anúncio do ciclo de palestras foi feito nesta quarta-feira, pelo governador Tião Viana e a diretora do Instituto, Elisabeth Santos, durante conversa no Gabinete Civil. Os municípios foram escolhidos por apresentarem um consumo elevado de pescados de rio, o que justifica um monitoramento de mercúrio no meio ambiente local, pois uma das formas de intoxicação do ser humano é o consumo de peixe contaminado pelo mineral.
A diretora Elisabeth fornece mais detalhes do levantamento de informações: “Um grupo de especialistas japoneses e do Instituto já está nos municípios para que possamos, juntamente com apoio da comunidade, discutirmos como se dá incidência de mercúrio aqui no Acre. Para nós isso ainda é inexplicável e a comunidade pode nos ajudar a descobrir de onde vem esse mercúrio, se ele é natural. Porque nós não encontramos doença aqui, só encontramos teores altos”.
De acordo com Elisabeth Santos, os médicos japoneses que estão fazendo parte desse projeto são os melhores especialistas da área no mundo quando se trata de contaminação por mercúrio e doenças relacionadas.
O governador Tião Viana, médico especialista em doenças tropicais, afirmou que a parceria entre governo e o Instituto Evandro Chagas tem permitido avanços no tratamento de doenças tropicais e ressaltou que fica satisfeito em ver a preocupação da diretora na busca por soluções para os casos de contaminação por mercúrio. “A doutora Elisabeth é uma das melhores pesquisadoras de doenças tropicais que temos. Uma expert sobre o mercúrio e tem um trabalho respeitável e honroso”, comentou.

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