terça-feira, 25 de novembro de 2014

Um sonho de longa data: a casa própria de Clécia e Iúcia

Fonte: agencia.ac.gov.br - Por Rayele Oliveira


Clécia Barbosa (D) e Lúcia Arantes fazem parte das mais de 130 famílias que estão se mudando para o Residencial Abunã (Foto: Luciano Pontes/Secom)
Clécia Barbosa (D) e Iúcia Arantes fazem parte das mais de 130 famílias que estão se mudando para o Residencial Abunã (Foto: Luciano Pontes/Secom)
Elas sempre tiveram um sonho em comum: possuir um lugar para chamar de seu. Um lar, doce lar, com dignidade para a família. Foram anos de sofrimento, mas Clécia Barbosa e Iúcia Arantes nunca desistiram de acreditar que esse momento chegaria.
Desde a última sexta-feira, 21, certamente a vida dessas mulheres, assim como a de outras famílias, tomou novos rumos, mais precisamente no bairro Santa Cruz, no Residencial Abunã, onde mais de 130 moradias foram entregues pelo governo do Estado.
Agora Clécia não precisará mais voltar para o casebre de apenas um cômodo, onde morou por dez anos com o filho. Ao saber que a casa nova tem dois quartos, sala, cozinha, banheiro no interior da residência e área de serviço, ela conta como foi viver todo esse tempo sem o mínimo de conforto e vislumbra como será o futuro. “Além de ser alugado, tudo era complicado por ser só um vão bastante apertado, com um banheiro do lado de fora, daqui pra frente tudo vai ser melhor pra gente”, conta.
A casa onde Clécia vivia com o filho tinha apenas um cômodo (Foto: Luciano Pontes/Secom)
A casa onde Clécia vivia com o filho tinha apenas um cômodo (Foto: Luciano Pontes/Secom)
No bairro Calafate, em uma casinha rosa de madeira, Iúcia também sonhava em ser contemplada pelo programa habitacional para poder deixar a residência cedida pela sogra. Inscrita no programa desde 2009, a jovem diz que em alguns momentos pensou em desacreditar do sonho. “Mas foram só em alguns momentos, porque no meu coração, eu tinha certeza que a minha hora chegaria. Quem tem projetos nunca pode desistir deles”, frisou.
Quando perguntada sobre a emoção que sentira ao receber a chave do novo lar e entrar para vistoriá-lo, a resposta foi surpreendente: “Eu só chorei, e meu filho, que estava no colo, sabia que era de felicidade, porque sempre sonhei em ter um quartinho para ele, onde eu pudesse arrumar suas coisinhas. Agora, o Kalebe vai ter tudo isso de verdade”.

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