segunda-feira, 17 de março de 2014

Governo reconhece estado de calamidade pública em Porto Velho

Rio Madeira: estado de calamidade públicaJoel Rosa/19.02.2014/Eleven/Estadão Conteúdo
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional reconheceu o estado de calamidade pública em Porto Velho, Rondônia, devido às inundações causadas pela cheia histórica do Rio Madeira. A portaria foi publicada nesta segunda-feira (17) no DOU (Diário Oficial da União).   Ao decretar estado de calamidade pública, as ações de socorro e a liberação de verbas, após o aval do ministério, são agilizadas. Os recursos são transferidos por meio do Cartão de Pagamento de Defesa Civil, uma ferramenta utilizada para dar mais rapidez às respostas do governo federal.

O Rio Madeira chegou a 19,12 metros no sábado (15), ultrapassando em mais de 1 metro a marca recorde de 1997, quando subiu 17,52 metros. A Defesa Civil Estadual já registra 2.478 famílias fora de suas casas na capital e nas localidades que enfrentam situação de emergência.

Para atender às vítimas das enchentes, o Ministério da Saúde já mandou para o Estado 6,25 toneladas de medicamentos e insumos — desde o início das chuvas, divididos em 25 kits, para atender a mais de 37 mil pessoas em um mês.
Cada kit encaminhado é composto por 48 itens, sendo 30 medicamentos e 18 itens de insumos, com capacidade para atender a 1.500 pessoas por mês. A Força Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) também monitora e auxilia os estados do Acre, Amazonas e Pará, igualmente afetados por enchentes.

No caso de Rondônia, o governo federal enviou 21 militares fuzileiros navais, 159 militares do Exército, 45 militares da Força Nacional de Segurança — 30 bombeiros e 15 policiais — , além de aeronaves da Força Aérea Brasileira, um helicóptero HM2 Black Hawk, dois C-105 — Kaza (apoio de transporte de mantimentos de Porto Velho para Rio Branco), um navio-hospital com um helicóptero Esquilo a bordo, um navio-patrulha, 14 viaturas de 5 toneladas, dez embarcações de pequeno porte e uma ambulância.
Fonte: r7.com

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