quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Governo transforma a vida de quem trabalha às margens do rio


Joaquim Pereira é o mais antigo construtor naval de Tarauacá (Foto: Jaqueline Teles/Sedens)
Joaquim Pereira é o mais antigo construtor naval de Tarauacá (Foto: Jaqueline Teles/Sedens)
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), entregou, em junho de 2013, quase R$ 800 mil em maquinários para os construtores de barcos e móveis do munícipio de Tarauacá.
Os equipamentos foram distribuídos para profissionais das mais diversas localidades, inclusive em seringais bem distantes. Uma equipe da Sedens visitou, após sete meses, alguns desses especialistas e constatou que ouve aumento na margem de lucro, na produção e na contratação de mais mão de obra.
De acordo com Jorge Pereira, presidente da Cooperativa dos Construtores Navais Arte Moderna, antes quase todo o trabalho era artesanal e muitas coisas eram terceirizadas, com isso aumentava o tempo para fabricar e diminuía o lucro. “Com as máquinas ganhamos mais agilidade e aumentamos a produção”, explica.
Joaquim Pereira, 63, o mais antigo construtor naval de Tarauacá, faz barco há 40 anos. Do governo ganhou máquinas desempenadeira, tupia, torno e vários outros equipamentos. “Nunca pensei ter máquinas tão modernas, dá mais prazer em trabalhar”, conta sorrindo, o homem que garante ter feito mais de mil barcos.
O mecânico João Lourenço, o “Juca”, é um dos mais procurados da região, e também foi contemplado com máquinas. “Antes passava umas duas horas para fazer um reparo, agora esse tempo diminuiu pela metade. Posso dizer que, agora, tenho uma oficina moderna”, garante.
A produção de barcos nesta região é tão grande que tem extrapolado as fronteiras do Acre. “Nós atendemos pedidos de pessoas do Amazonas e de Rondônia”, garante Jorge Pereira.
Para o secretário da Sedens, Edvaldo Magalhães, a entrega dos equipamentos foi a forma encontrada pelo governador Tião Viana de profissionalizar e aumentar a produtividade artesanal.
“Simplesmente olhamos para o talento que já existe na microeconomia rural e equipamos os profissionais. Demos condições de desenvolverem, ainda mais, suas técnicas”, disse Edvaldo.
Fonte: agencia.ac.gov.br

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