Governador e secretário de Educação trataram sobre a estratégia para atingir a meta (Foto: Arquivo Secom)
O governador Tião Viana reafirmou na noite desta quinta-feira, 13, durante reunião com o secretário Marco Brandão, que a principal meta da Secretaria de Estado de Educação (SEE), nos próximos quatro anos, será zerar o analfabetismo no estado. O anúncio havia sido feito com exclusividade durante a entrevista ao Sistema Público de Comunicação e à Agência de Notícias do Acre, na quarta-feira, 12.
Durante a entrevista concedida na quarta-feira, o governador declarou que não assumiu esse compromisso em sua campanha, mas estava disposto a combater o analfabetismo. “Eu estou assumindo esse compromisso agora com força no meu coração, o desafio de zerar o analfabetismo no Acre nos próximos quatro anos. Estou dizendo que vou lutar com todas as forças para fazer isso. Se nós conseguirmos, vamos ser o primeiro estado do Norte/Nordeste a zerar o analfabetismo entre os maiores de 15 anos.”
Segundo Marco Brandão, dados da SEE apontam que no estado 13% da população é analfabeta. “Desses 13%, cerca de 15% são de pessoas na faixa etária de 15 a 45 anos de idade. Nós temos nesse quadro pessoas de comunidades urbanas e rurais. Então, teremos estratégias que possibilitem o combate ao analfabetismo, mas também a elevação da escolaridade. Porque não queremos apenas que as pessoas sejam alfabetizadas, mas que elas aprendam a ler, escrever e fazer contas matemáticas, mas que também prossigam nos estudos, se qualifiquem”, declarou o secretário.
No período de transição de governo, a Secretaria de Estado de Educação fará todos os levantamentos necessários para traçar as metas. O secretário avisa: “Serão todas de acordo com a região. Vamos mapear o analfabetismo em todo o Acre e, a partir disso, traçar metas específicas para cada localidade, respeitando todo o modo de vida e a tradição dos lugares”.
Marco Brandão diz que a determinação do governador Tião Viana de zerar o analfabetismo mostra sua preocupação em elevar a educação no estado, levando-a todos. “É um projeto audacioso, mas não impossível. Isso é algo que tem de ser perseguido e conquistado. Se não tivermos ideais e utopias, não se move o mundo, e o mundo é feito de utopias”, disse secretário.
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